"O negócio era muito importante para a Alstom. Era importante ganhá-lo por meio de acordo e evitar uma licitação. Tivemos de pagar comissões elevadas, da ordem de 15% do contrato".
O trecho acima foi retirado do depoimento do ex-diretor comercial da Alstom, o engenheiro André Botto, concedido à Justiça francesa, nas investigações do #TrensalãoTucano.
A negociata, revelada pela Folha de S. Paulo de hoje, desviou milhões de reais dos cofres de São Paulo por meio de licitações fraudulentas para a aquisição de trens.
As declarações do engenheiro francês desnudam definitivamente o esquema criminoso plantado pelo PSDB no governo de São Paulo para desviar verbas públicas.
Ele revelou à Justiça que a multinacional autorizou o pagamento de propina de 15% sobre um contrato de 52 milhões de reais (à época, 45,7 milhões de dólares) com o governo Mário Covas.
O suborno recheou os bolsos de tucanos graduados estrategicamente fincados no comando de órgãos como a Secretaria de Energia, a Casa Civil e a Empresa Paulista de Transmissão de Energia (CPTE).
A estratégia, vitoriosa para a Alstom e os tucanos, foi uma derrota para a população do Estado.
Segundo as investigações, a negociata representou 7,8 milhões de reais desviados dos paulistanos para corruptos ligados ao PSDB.
Acompanhe o caso em http://bit.ly/1hhGgPG
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