O juízo da 5ª Vara Cível de Maringá concedeu liminar e o Hospital Santa Rita foi notificado no final de semana para manter o atendimento de saúde prestado a um bebê de 3 meses de idade, vítima de erro médico, concedendo todos os recursos humanos e materiais necessários à sua sobrevivência, inclusive o tratamento domiciliar (home care) e medicamentos, sob pena de multa diária de R$ 6 mil.
A criança é filha de um servidor público e de uma advogada maringaenses, que não teria sido devidamente monitorada pelo Serviço de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Maringá (Sama), ocorrendo uma série de falhas e omissões nos procedimentos para o parto, que resultaram em complicações neurológicas, fisiológicas e motoras (encefalopatia hipóxica isquêmica, G80.0, e epilepsia sintomática, G400.).
O bebê, apontam os pais, nasceu morto e foi ressuscitado, internado na unidade de terapia neuropediátrica e necessitará de atendimento médico contínuo domiciliar, e a mera possibilidade de recusa representaria grave risco à sua vida. O hospital alega que o casal assumiu o risco por conta própria, ao defender o parto normal, “atraindo apra si a responsabilidade no evento (dolo eventual)” e que a mãe teve descolamento prematuro da placenta, levando à cesárea.
O casal, que registrou queixa na polícia, no Ministério Público e questiona até o convênio do Sama na prefeitura, rebate com a apresentação de documentos que vão desde a escolha programada do parto normal até a realização de todos os exames (inclusive por conta própria) e apontam que foram vítimas de atentado à vida e à dignidade, visto que “seu corpo clínico se portou de modo criminoso, sem atender aos preceitos das normas jurídicas regulamentares da enfermagem e da medicina”, além de apontar fraude na confecção do prontuário e erro no tempo de gestação.
Confraternização
Há 2 horas
1 comentários:
CARO ALFREDO: DESABAFO
Venho de público agradecer por você fazer do seu Blog, eco a uma voz muda. Não sabemos se é sequela, o JONATHAN não tem voz, desde que nasceu nunca chorou. Graças a negligência que aconteceu na madrugada fatídica do dia 29/03, nas dependências da Maternidade Santa Rita. Num ato primário de quem carregam diplomas de Medicina, ostentam números de registro no CRM e COREM e, ainda a responsabilidade de receberem vidas neste mundo, causaram ao nosso filho, que tanto foi planejado, programado, desejado, uma dádiva, um presente de Deus, dependências física com danos irreparáveis.
Além do sofrimento que carregamos, por não termos tido o direito de todos os pais, de receber o seu filho nos braços, da mãe ver o leite secar sem poder amamentar o seu filho, da madrugadas e dos dias de choro, ainda nos restam o descaso, a humilhação, etc, daqueles que se julgam poderosos e se consideram intocáveis e impunes, pois assim fomos e estamos sendo tratados pelos diretores do Conglomerado Santa Rita. Um deles me disse que estão sendo “altruístas” em oferecer o mínimo que estão fazendo e que esta em todos os princípios legais da responsabilidade do compromisso que assumiram de atender a saúde daqueles que os procuram.
Parecem que desconhecem leis, códigos de ética profissional, desrespeitam e subestimam até os togados.
Estamos por compromisso moral e ao bem estar do nosso querido e desejado filho JONATHAN, percorrendo todas as esferas da justiça, clamando. Após o episódio de verdadeiro “ATENTADO DE HOMICÍDIO” cometido nas dependências da Maternidade Santa Rita, e saberem que os pais se tratavam se uma advogada e de um funcionário público, colocaram uma enfermeira de plantão na cabeceira da cama. Prá que meu Deus se já haviam destruído uma família?
Neste momento em que o Brasil sai as ruas, para manifestar e pedir o seu direito, vou continuar gritando pela Justiça, dignidade e respeito a todos os humanos que procuram atendimento no Hospital Santa Rita.
Que todo o sofrimento que estamos enfrentando, inclusive, o mais prejudicado o JONATHAN, que sejam bandeiras para que desordens dessa natureza não sejam cometidas e a vida seja o bem maior. Grato Jonas Lourenço
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